Print Friendly and PDF

sábado, 13 de dezembro de 2014

O saber do catequista


 

Vejamos o que diz o DNC - Diretório Nacional de Catequese, no capitulo 7º

3.3.2. O saber do catequista  (DNC,Capítulo 7º;  parágrafo 269-P.156)
A formação do catequista requer “um conhecimento adequado da mensagem que transmite e ao mesmo tempo do interlocutor que a recebe, além do contexto social em que vive” (DGC 238). É importante ressaltar a necessidade de conjugar sempre a teoria com a prática:

a) suficiente conhecimento da Palavra de Deus: a Bíblia é fonte de catequese e, portanto, indispensável na formação. “A Sagrada Escritura deverá ser a alma da formação” (DGC 240). A própria Igreja coloca à disposição de seus fiéis documentos que ajudam a aprofundar essa reflexão;
                             
b) conhecimento dos elementos básicos que formam o núcleo de nossa fé (cf. DGC 130);

c)familiaridade com as ciências humanas, sobretudo pedagógicas: o catequista adquire o conhecimento da pessoa humana e da realidade em que vive, através das ciências humanas que, nos nossos dias, alcançaram um grau extraordinário de desenvolvimento;



d) conhecimento das referências doutrinais e de orientação: Catecismo da Igreja Católica, documentos catequéticos, manuais... “Diante do legítimo direito de todo batizado de conhecer da Igreja o que ela recebeu e aquilo em que ela crê, o Catecismo da Igreja Católica oferece uma resposta clara. É, por isso, um referencial para a catequese e para as demais formas do ministério da Palavra” (DGC 121);


e) conhecimento suficiente da pluralidade cultural e religiosa, com capacidade para encontrar nela as sementes do Evangelho: “A catequese, ao mesmo tempo que deve evitar qualquer manipulação de uma cultura, também não pode limitar-se simplesmente à justaposição do Evangelhoesta, de maneira decorativa, mas sim deverá propô-lo de maneira vital, em profundidade e isso até as suas raízes, à cultura e às culturas do homem” (DGC 204; EN 20). Considerando a pluralidade religiosa fortemente presente em nossa sociedade e até nas próprias famílias de catequistas e catequizandos, é preciso educação para o diálogo, com conhecimento sério da própria identidade de fé e respeito pelo sentimento religioso dos outros;

f) conhecimento das mudanças que ocorrem na sociedade, inteirando-se sobre as descobertas recentes da ciência nos diversos campos: genética, tecnologia, informática... A inculturação da mensagem cristã nesses campos é cada vez mais desafiante. A voz do Espírito que Jesus, por parte do Pai, enviou a seus discípulos ressoa, também, nos acontecimentos da história. Por trás dos dados mutáveis da situação atual e nas motivações dos desafios que se apresentam à evangelização, é necessário descobrir os sinais da presença e dos desígnios de Deus (cf. ChL 3);

g) conhecimento da realidade local, da história dos fatos, acontecimentos, festas da comunidadecomo terreno para uma boa semeadura da mensagem: o discípulo de Jesus Cristo, de fato, participa das alegrias e das esperanças, das tristezas e das angústias dos homens de hoje (cf. GS 1, DGC 16);

h) conhecimento dos fundamentos teológicos pastoraispara ser a voz de uma Igreja com rosto misericordioso, profético, ministerial, comunitário, ecumênico, celebrativo e missionário.
                       
SIGLAS E ABREVIATURAS (DNC; P.11) 
ChL João Paulo II , Christifideles Laici sobre a vocação e missão dos leigos
DGC Congregação para o Clero, Diretório Geral para a Catequese (1997)
DNC - Diretório Nacional de Catequese (2006)
GS Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Vaticano II sobre a Igreja no mundo de hoje

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é muito importante!
Obrigada pela visita - Cristiane Reis