Tema: “Fraternidade e Tráfico Humano”
OBJETIVOS GERAIS: Identificar
as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação
da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade
brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e
filhas de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1 – Identificar as causas e
modalidades do tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração;
2 – Denunciar as estruturas e
situações causadoras do tráfico humano;
3 – Cobrar
dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção na
vida familiar e social das
pessoas atingidas pelo tráfico humano.
4
–
Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação
de tráfico.
5
–
Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho
transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana.
6
–
Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando
para a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal.
INTRODUÇÃO:
Ø Tráfico
humano – uma chaga social;
Ø As
migrações tornam as pessoas vulneráveis;
Ø Preocupação
da Igreja com a problemática;
Ø A
mobilidade humana não pode ser motivo de exploração social, de perpetuação de
injustiças;
Ø Quaresma
– tempo de conversão que convida a superar o pecado social;
Ø O
amor de Deus se manifesta na defesa dos injustiçados.
Significado do cartaz
1-O
cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano.
As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e
exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência
perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva
do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua
família e de sua gente.
2-Essa
situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade
e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra, na
parte superior do cartaz, expressa as violações do tráfico humano, que ferem a
fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As
correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas
por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa
esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as
situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que
Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças,
como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos
na parte inferior.
4-A
maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande
vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que
facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas
mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são
explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos.
(Fonte: CF 2014)
É para a
liberdade que Cristo nos libertou,
Jesus
libertador!
É para a
liberdade que Cristo nos libertou! (Gl 5,1)
1. Deus
não quer ver seus filhos sendo escravizados,
À
semelhança e à sua imagem, os criou. (Cf. Gn 1,27)
Na cruz
de Cristo, foram todos resgatados
Pra
liberdade é que Jesus nos libertou! (Gl 5,1)
2. Há
tanta gente que, ao buscar nova alvorada,
Sai pela
estrada a procurar libertação;
Mas como
é triste ver, ao fim da caminhada,
Que foi
levada a trabalhar na escravidão!
Fonte consultada: CNBB - material da CF 2014
disponível em:http://www.cnbb.org.br/campanhas-1/fraternidade/13702-cnbb-disponibiliza-material-da-cf-2014